Exposição de Arte na Galeria Olido
Inauguração quarta 02 de setembro as 19 horas de 2009
De 02 de setembro à 04 de outubro de 2009 no primeiro andar da Galeria Olido >> Av. São João, 473, Centro, SP >> de segunda a à 6ª feira, das 12h às 20h30 e Sábado, domingo e feriados das 13h às 20h30
A EXPOSIÇÃO OLHO DA RUA
Busca adentrar o universo das pessoas que vivem em situação de rua, suas dificuldades, estratégias de sobrevivência, problemas decorrentes, expectativas de vida, possibilidades de luta e transformação social. A idéia é unir o trabalho de artistas que refletem sobre o tema com o olhar de pessoas que diretamente vivenciam ou vivenciaram o universo das ruas. A exposição será apresentada de forma jornalística e artística.
02 de setembro à 04 de outubro de 2009, no primeiro andar da Galeria Olido.
Ocupação semanal da Galeria Olido com atividades livres:
Leitura da exposição e da Revista Ocas”; Sarau poético com vendedores da Ocas” e interessados ; Apresentação da peça de Sebastião Nicomedes ;
PARTICIPANTES
ALDERON COSTA , AUGUSTO CITRANGULO, ANTONIO BRASILIANO, ANDERSON BARBOSA, EDUARDO VERDERAME, ESQUELETO COLETIVO, F?, FABIANE BORGES, FELIPE BRAIT, FLAVIA VIVACQUA, FLORIANA BREYER, GUTO LACAZ + CELSO GITAHY, LUCAS D., MARCOS VILAS BOAS, MARIANA CAVALCANTE, PAULO ZEMINIAN, RODRIGO ARAUJO, PEETSSA, PEDRO RANCIARO, SEBASTIÃO NICOMEDES, TÚLIO TAVARES
OFICINAS OCAS”
CABEÇA SEM TETO, OFICINA DE CRIAÇÃO, PONTO DE CULTURA
CONTATO
ANTONIO BRASILIANO – antoniobrasiliano@gmail.com
TULIO TAVARES – tuliotavares@yahoo.com
CURADORIA E ORGANIZAÇÃO
ANTONIO BRASILIANO, EDUARDO VERDERAME E TULIO TAVARES
“Cracolãndia, igreja e estado assistem lá em cima…”
OBJETIVO
A exposição visa ampliar a reflexão sobre o tema por meio da convergência de diferentes olhares. Para tanto, será realizada uma mostra coletiva de arte que contemplará diversas linguagens, tais como: instalações, fotografias, ilustrações, vídeos e textos. Além disso, a proposta é a criação de uma rede de comunicação, fomentada pela ocupação do espaço que estará aberto para o diálogo com os participantes envolvidos e demais interessados. A intenção é transformar o pensamento através da reflexão e da aproximação de atores sociais, cujo foco é a rua.
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SOBRE OS PARTICIPANTES
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Alderon Costa
Alderon Pereira da Costa, 47 anos, com experiência na área de Educação e comunicação. Formado em Filosofia e Comunicação Social, com especialização em Jornalismo. Colabora com os projetos da Associação Rede Rua, editor do Jornal “O Trecheiro”, fotógrafo e sócio-fundador da Organização Civil de Ação Social – OCAS que pública a revista de rua, Ocas”.
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Fotojornalista autodidata, atuando como freelancer em algumas agências de fotornalismo. Viveu durante 6 anos nas ocupações no centro de São Paulo, coordenadas pelo Movimento Sem Teto do Centro e vem, desde então, documentando as ações, o cotidiano, a luta por moradia e por uma cidade menos conflitante. Tem trabalhos publicados em alguns dos principais veículos de comunicação nacionais e internacionais, no livro reportagem sobre exclusão no centro da cidade Imagem do Invisível, e também no Dossiê de Denúncia: Violações dos Direitos Humanos no Centro de São Paulo, do Fórum Centro Vivo.
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Antonio Brasiliano
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Augusto Citrangulo
Augusto Citrangulo
Nasceu em 1961, em São Paulo, onde vive e trabalha. Em 83 forma-se em
Arquitetura e Urbanismo na Universidade Mackenzie e, desde então como
educador e designer, coordena oficinas de capacitação e criatividade,
junto ao terceiro setor, na área de artes e educação ambiental. Desde
2.000 dirije o atelier/escola VOLCANO onde, oferece workshops,
palestras e oficinas, sobre eco-design para educadores, jovens e
crianças, incentivando-os a criar brinquedos e jogos educativos com
embalagens pós-consumo. Como artista plástico realiza mostras
individuais e participa das ações coletivas, algumas organizadas pelo
grupo ”NOVA PASTA”, com trabalhos em mídias variadas que tratam de
questões ligadas à ecologia, direitos humanos, tecnologia, produção e
consumo. Entre elas: PROJETO MIL97; MOBILEFEST; MEMEFEST; IX Bienal
Internacional de Havana; Virada Cultural de São Paulo; Ocupação do
Paço das Artes; Projeto Casa das Caldeiras; Ocupação Prestes Maia;
Ares e Pensares; X Videobrasil e Centro Cultural São Paulo.
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Cabeça Sem-Teto
A Oficina de Criação é uma atividade de comunicação da OCAS que tem por missão dar voz aos seus integrantes através da construção coletiva de ideias, textos e atividades, visando promover a cidadania, diminuir o preconceito, fortalecer a união do grupo e aprimorar o canal de comunicação com os leitores da revista e com a sociedade. Realizado ao longo de três anos, sempre aos sábados, na sede da organização em São Paulo, o trabalho possibilitou a cerca de 80 integrantes – entre vendedores do projeto, pessoas em situação de rua / risco social, voluntários e interessados – participação na produção de entrevistas, de narrativas baseadas na trajetória individual, de trabalhos em conjunto com ilustradores, fotógrafos e artistas, além de intervenções culturais e dinâmicas. O conteúdo gerado foi publicado na coluna fixa da revista Ocas’’ Cabeça Sem-Teto, dedicada ao universo da rua.
Eduardo Verderame
É artista plástico e curador, mora em São Paulo, Brasil. Graduado em artes pela Universidade de São Paulo em 1996. Seu trabalho trata de assuntos como universos imaginários, utopias e desencantos, e a decadência de códigos culturais. Desde 2001 faz curadoria de exposições e eventos com um foco no espaço urbano como o palco para a intervenção plástica. Co-fundador e membro de dois coletivos da arte, o EIA (Experiência Imersiva Ambiental) e o Esqueleto Coletivo; ambos os grupos organizam festivais e eventos da arte contemporânea nas ruas de São Paulo, promovendo a ecologia, direitos humanas e o uso livre do espaço público.
Esqueleto Coletivo
Imagem: ação coletiva Atitude Suspeita proposta do Esqueleto Coletivo para a edição 2006 do EIA – Experiência Imersiva Ambiental
Formado em 2003, o Esqueleto Coletivo afirma uma postura abertamente crítica, mas também bem humorada, em relação às questões urbanas. A ocupação dos espaços públicos, a qualidade da convivência e a dificuldade do encontro nesses espaços, cada vez mais privatizados, são alguns dos temas que nos movem a agir. O aprisionamento dos seres urbanos atrás de grades, câmeras de vigilância, “bolsões” de pobreza e de riqueza, transportes individuais, shopping centeres, desejos de consumo e de felicidade vendidos pela publicidade e pela mídia, nos impulsiona a superar limites impostos à nossa expressão e criatividade, e ao nosso movimento em direção a caminhos diversos. Temos uma necessidade enorme de conviver, interagir e chamar ao diálogo e à ação os mais diversos atores sociais. Artistas e outros coletivos de arte, integrantes de movimentos sociais e ativistas, teóricos e meteóricos personagens encontrados nas fendas e superfícies das cidades, todos são convidados a expressar e compartilhar olhares, opiniões e gestos. Para nós política pode ser poética, e vice-versa. Realizamos ações e intervenções, em espaços públicos ou não, físicos ou virtuais. São performances do grupo, performances coletivas abertas, happenings e exposições, que utilizam suportes e meios diversos como lambe–lambe, sticker, stencil, fotografia, vídeo, vídeo-projeção, animação e arte digital.
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F?
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Fabiane Borges
Pesquisadora de arte e comunicação, ensaísta, performer, faz doutorado em psicologia clínica, puc.sp.
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Flavia Vivacqua
Artista, Educadora e Designer Cultural e Sustentabilidade. Formada em Licenciatura em Artes Visuais pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Teve como primeira formação as Artes Cênicas pelo Teatro Escola Célia Helena, Teatro Escola Macunaíma e Scuola Internazionale Dell’attore Commico, na Itália, especializando-se em Mascaras e Teatro de Rua. Especializou-se em ‘Teoria e Prática da Educação Popular junto aos movimentos populares, pelo Instituto Sedes Sapientiae/CEPIS. Designer de Sustentabilidade e desenvolvimento de assentamentos humanos sustentáveis pelo programa Gaia Education da Global Ecovillage Network, chancelado pela ONU. Realizou o “Treinamento em Cidades em Transição” ministrado por TransitionNetwork.org. Desde 1998 vem realizando exposições de suas performances, intervenções, instalações e fotografias em diversas cidades Brasileiras e no exterior, bem como palestras e oficinas sobre arte, cultura, ecologia, economia criativa, novas organizações colaborativas, e processos coletivos de trabalho e criação. Articuladora da rede CORO – Coletivos em Rede e Organizações, ativa desde 2003. Como Designer Cultural e Sustentabilidade, desde 2000 realiza festivais, intercâmbios e curadorias como ReverberAções (PRÊMIO Cultura e Pensamento 2006 para Seminário Ritmos da Urgência) e Programa ‘Interações Florestais – Residência Criativa na ecovila Terra UNA (PRÊMIOS Conexões Artes Visuais 2007 e Interações Estéticas 2008. Diretora fundadora da Agencia de Designer Cultural e Sustentabilidade NEXO CULTURAL, para consultoria, estratégia, criação e facilitação de projetos e processos.
http://flaviavivacqua.wordpress.com
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Gaúcha de Porto Alegre (1982), Floriana Breyer vive em São Paulo onde se formou em Artes Plásticas. Sua pesquisa busca relacionar aspectos da Casa, da Rua e do Jardim. Em suas ocupações espaciais procura provocar deslocamentos entre estas esferas. Atua na ocupação de espaços públicos, inserções em comunidades e trabalhos coletivos. Tendo o espaço macro da cidade como um dos pontos centrais, mas atuando dentro de uma dinâmica micro-estrutural, buscando integrar criação, projeto, ação. Sob um olhar poético atento envolvido com a sustentabilidade e interdependência. No ano de 2008 participou de exposição individual simultânea na FUNARTE SP, foi uma das artistas convidadas dentro do projeto Planeta Sustentável no Parque do Ibirapuera e artista residente no Festival de Arte Serrinha em Bragança Paulista. Foi também a representante das Artes Visuais dentro da Caravana de Saúde Educação e Cultura da UNE, caravana que percorreu os 27 estados brasileiros. Participa de alguns grupos de arte que trabalham com arte urbana: o EIA, Experiência Imersiva Ambiental; o Projeto Matilha; PIA, Projeto de Interferência Ambiental; Grupo Urubus, La Tintota e Os Sustentáveis.
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Mariana Cavalcante
Imagem: projeto Afaste-se
Artista plástica, cenógrafa e participante de diversos grupos artísticos e movimentos sociais e ativistas. Desde 2002 desenvolve trabalhos de arte como performances, instalações, fotografia, vídeo, ações, intervenções e interações em espaços públicos e instituições diversas. É integrante dos coletivos de arte Esqueleto Coletivo e EIA – Experiência Imersiva Ambiental, e foi integrante dos coletivos Ilha da Fantasia e TrancaRUa. Em 2003 iniciou o desenvolvimento de projetos de arte e educação. Foi uma das articuladoras do Integração Sem Posse – movimento de artistas, coletivos de arte e pessoas de diversas áreas que atuaram em parceria com movimentos sociais do centro de São Paulo -, onde desenvolveu trabalhos de arte, oficinas de arte, cultura e cidadania, e o projeto de uma Escola Popular. Foi integrante do Fórum Centro Vivo e do Espaço Ay Carmela! e fez parcerias com o coletivo PI – Política do Impossível.
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Paulo Zeminian
É graduado em História, pela PUC-SP. Arquitetura e Urbanismo com pós graduação em Arte e Tecnologia, pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Mestrando pelo PGEHA-USP, Programa Interunidades em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo. Reside atualmente em São Paulo onde atua como artista plástico, design gráfico, ilustrador e professor universitário.
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Pedro Ranciaro
Marceneiro, artista e fundador do projeto catapau, Pedro Ranciaro trabalha com o recolhimento de detritos de madeiras raras, encontrado nas ruas da cidade transformando as em móveis e objetos reconstruídos, aplicando das mais antigas as mais modernas técnicas de marcenaria.
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Peetssa
Fotógrafo freelancer para revistas (Trip, TPM, VIP, Bravo!, etc.). Desenvolve trabalho pessoal artístico baseado em intervenção urbana, vida pública e arte política juntamente aos grupos Contra Filé, Bijari, Frente 3 de Fevereiro, Menossões, Nova Pasta, E.I.A. e outros. Membro da Brigada de Incêndio de Lençóis, Chapada Diamantina, integrante do G.V.B.S. P.E.T.A.R. (Grupo Voluntário de Busca e Salvamento do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), dedica se a projetos relacionados a ecologia e preservação ambiental.
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Rodrigo Araújo
Arquiteto, residente em São Paulo. Formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP em 2000. O espaço público e suas relações são foco central do trabalho, que transita dos meios analógicos aos digitais para questionar para quem, como e com quais valores a cidade está sendo construída. Integrante do Grupo BijaRi, no qual desenvolve trabalhos nas áreas de artes visuais, design e vídeo.
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Sebastião Nicomedes
Ex-morador de rua, escritor e colaborador da revista Ocas e do jornal O Trecheiro. Já publicou o livro Cátia, Simone e Outras Marvadas, sobre a vida das pessoas que vivem nas ruas de São Paulo. Também escreveu e dirigiu peças de teatro sobre o tema: Bonifácil Preguiça, Diário D´um Carroceiro e O Homem sem País.
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Túúúúúlio!
Meu artista federal!